sexta-feira, 26 de junho de 2009

Contrariando Darwin: os piores machos têm mais descendência

Melhores machos têm menos filhos 26/6/2009

Estudo com animais aponta explicação para promiscuidade feminina e identifica que machos com qualidades genéticas inferiores são mais bem sucedidos no processo de fertilização (divulgação).

Agência FAPESP – Machos com maior qualidade genética não se dão tão bem na hora de ter filhos. Diferentemente do que se imaginava [baseando-se na teoria da evolução], são aqueles geneticamente menos favorecidos que acabam vencendo a corrida pela fecundação.

A conclusão está em um estudo publicado na edição desta sexta-feira (26/6) da revista Science, feito por cientistas da Universidade de Uppsala, na Suécia, e da Universidade de Aarhus, na Dinamarca.

Na maioria dos animais, as fêmeas procuram cruzar com vários machos em um mesmo período, ainda que uma simples relação possa ser suficiente para fertilizar seus ovos. As fêmeas fazem isso apesar de a poliandria implicar um custo maior, como o risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis.

Estimava-se que esse comportamento se daria porque, dessa forma, as fêmeas poderiam escolher entre vários parceiros aquele que tivesse os espermatozóides com melhor qualidade genética.

No novo estudo, o sueco Göran Arnqvist e colegas testaram essa teoria com besouros minúsculos da espécie Callosobruchus maculatus (o popular caruncho-do-feijão) e verificaram que ela não se confirmou. As crias tinham também menor qualidade genética.

Os cientistas observaram que os machos com maior taxa de paternidade eram justamente aqueles geneticamente mais desfavorecidos. “Os resultados apontam que os genes que são bons para os machos podem frequentemente ser ruins para suas parceiras. Em besouros, pelo menos, a poliandria não recompensa as fêmeas com benefícios genéticos”, disse Arnqvist.

Segundo o estudo, a explicação para a escolha por parte das fêmeas pode ser por conta de um conflito entre alelos “sexualmente antagônicos”, que são benéficos para um sexo mas maléficos para o outro.

O artigo Postmating sexual selection favors males that sire offspring with low fitness, de Göran Arnqvist e outros, pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencemag.org.

Fonte: Agência FAPESP

Nota: Como se vê, a teoria da evolução está precisando de uma reforma geral, visto que suas bases estão ruindo... ah! já estão tentando dar um jeito nisso, com a Síntese Evolutiva Ampliada, que pretende deixar a "seleção natural" de Darwin em segundo plano (para poder descartá-la mais tarde, presumo). Porém, como se trata de remendos no mesmo trapo, digo, na mesma teoria (rsrs), o fim disso já se pode prever. Estes cientistas da nova teoria deveriam saber do que Jesus disse: "Ninguém põe remendo de pano novo em veste velha; porque o remendo tira parte da veste, e fica maior a rotura." (Mateus 9:16).

Sei que em ciência, retificar teorias pode não ser ruim, mas um avanço para a mesma. Todavia, as teorias evolutivas tem todas as suas bases equivocadas, começando pelas idades atribuídas ao seu desenvolvimento.

Um comentário:

Elyson Scafati disse...

Pelos deuses de Asgard André!!!!


O que interessa na teoria evolutiva não é apenas o indivíduo, mas este e a espécie como um todo.

Não há qualquer problema com a teoria evolutiva, uma vez que, se para as fêmeas genes que trazem grande vantagens a machos são prejudiciais, ela escolherá aquele que apresentar as melhores características para que a prole se desenvolva e assim perpetue a espécie.

O termo Síntese Evolutiva Ampliada se refere à nova teoria de Darwin, ou seja, a síntese entre genética e evolução, o que veio ainda a dar mais força à TE.

Assim, o equívoco se encontra na desonestidade intelectual da nota e não no desenvolvimento ou nas bases da TE.

É como "YHWH" disse ao Sr. Moshe: "NÃO DIRÁS FALSO TESTEMUNHO", ou seja, onde se subentende: não minta, não distorça e não omita.

Patente violação do 9 mandamento.

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