segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O cérebro complexo “evoluiu” antes do imaginado

Uma pesquisa da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, em conjunto com o Museu de História Natural de Londres, na Inglaterra, analisou o fóssil de um artrópode pré-histórico com estruturas do cérebro bem preservadas.

Segundo os cientistas, o estudo do fóssil descoberto indica que cérebros anatomicamente complicados evoluíram antes do que o imaginado na história da vida na Terra. A pesquisa foi publicada no site da revista Nature, e repercutida no Brasil por sites como o G1, que publicou ainda: “Encontrado em pedras depositadas na China há cerca de 520 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista], o fóssil é um dos mais antigos já identificados a ter estruturas neurais, dizem os cientistas. ‘Nós reconhecemos como sendo um cérebro devido ao seu tamanho e posição, comparáveis ao cérebro de um crustáceo, como um tipo de camarão pequeno’, disse o paleontólogo Gregory Edgecombe, do Museu de História Natural de Londres, ao site da Nature.”

“Para Edgecombe”, prossegue a matéria do G1, “existe uma semelhança impressionante na anatomia neurológica do artrópode com os insetos modernos e alguns tipos de crustáceo. Essa semelhança indica que o cérebro do artrópode evoluiu para permitir que ele tivesse uma boa estrutura de visão” [Passe de mágica? Note que a “explicação” não explica nada].

A espécie de artrópode encontrada (fuxianhuia protensa) está extinta há muito tempo, e foi descrita na pesquisa publicada. Os artrópodes são um grande filo de animais que incluem atualmente insetos, aracnídeos e crustáceos.

Segundo o G1, o fóssil pode ser o “vínculo perdido” que ajudará a entender a história da evolução dos artrópodes e de seus cérebros. O cérebro do animal fossilizado é composto de três segmentos, todos unidos na entrada da boca, e há traços de tecidos neurais no lugar em que estariam os olhos.

“Ninguém esperava que um cérebro assim tivesse evoluído tão cedo na história dos animais multicelulares”, disse no estudo o neurobiólogo Nicholas Strausfeld, da Universidade do Arizona, um dos coautores da pesquisa. “Cérebros anatomicamente complicados evoluíram antes do que o imaginado na história da vida na Terra.” 

Os cientistas estão chegando lá! Cada vez mais as pesquisas revelam que a complexidade vai recuando no tempo, de tal forma que, daqui a pouco, os pesquisadores terão que concluir que não haveria tempo suficiente para a “evolução” desses órgãos e mecanismos tão complexos e praticamente idênticos aos atuais.

Logo, os cientistas serão forçados a admitir que a complexidade sempre fez parte da vida, tendo sido criada com ela. Aí, ou admitem a existência do Criador, revisando, assim, sua filosofia naturalista, ou passam a pregar o “passe de mágica”.

Fonte: Conexão

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