domingo, 10 de novembro de 2013

Um fundamento sem fundamento

Como muitos sabem, todas (ou quase todas) as áreas da ciência moderna estão fundamentadas no evolucionismo, mas esse pilar que as sustenta carece de maiores verdades (isso, poucos sabem).

 Lendo o livro "Elementos de Epistemologia da Geografia Contemporânea" (como base para a prova do Mestrado em Geografia da UFPR), um trecho que fala sobre "o desencantamento do mundo" mostra (dá ao entender) que a ciência moderna fez com que as pessoas se "desencantassem" do mundo por passar entendê-lo como um espaço geográfico onde acontece a luta pela "sobrevivência do mais apto", e não mais se tem uma visão de mundo em harmonia ou que, a partir do estudo da natureza, não se contempla mais a mesma e sim a entende pela ótica da pura dialética da natureza. Muitos cientistas clássicos, como Galileu Galilei, faziam a sua ciência e contemplavam a natureza e, muitas vezes, o Criador da natureza como resultado final de seu estudo. Então veio o pensamento que revolucionou a maneira de compreender o mundo. 

Ora, de fato, o mundo não é um "mar de rosas", mas veja o que o extremismo do darwinismo causa nas pessoas, as fazendo entender que tudo é competição (entre as formas de vida e elementos da natureza) e por isso a dominação e apropriação da natureza é justificável, por este viés. Se pensarmos só assim, não tem mesmo como acreditar que Deus existe e que Deus é amor, por exemplo. 

Mas se entendermos o grande conflito que há entre Deus e Satanás e que, a partir da entrada do pecado no mundo (que era perfeito e harmônico antes do pecado), veremos que as consequências do pecado é que geraram esse mundo competitivo e mal, muitas vezes, onde a flor nasce com espinhos, o leão mata a zebra, as pessoas competem entre si e acumulam mais do que precisam em detrimento do bem estar do seu semelhante (capitalismo) etc.

Se entendermos o mundo pela ótica criacionista, perceberemos que o caos que está instaurado no mundo atual irá acabar quando Deus restaurar todas as coisas por ocasião da volta de Jesus, o nosso Criador, Salvador e futuro Restaurador. A mensagem da Criação é também uma mensagem de esperança para as pessoas, inclusive para cientistas. É certo que há hoje um mundo cheio de problemas que não nos fazem ver um Deus de amor por detrás, mas também é certo perceber que também há a caridade entre as pessoas e animais, há a beleza do beija-flor voando entre as flores, existe ainda o perfume da flor e o design inteligente (cientificamente evidenciado) na criação que remetem nosso pensamento a esse Deus que tanto nos ama, a ponto de ter dado a Sua própria vida para nos resgatar da "lama" do pecado e de suas terríveis consequências. 

Note, o criacionismo não omite o fato do caos, mas também mostra que ainda há certa harmonia resquício de um mundo criado perfeito e harmônico (como diz a Bíblia em Gênesis) e explica que tudo isso se deve às consequências do pecado, mas que isso terá um fim na restauração do mundo pelo poder de Deus. Se descrermos que o relato do Gênesis é literal (como está bem claro nos termos originais do relato), certamente cairemos numa visão de mundo evolucionista, que afirma que desde que o mundo é mundo, sempre houveram o caos, a morte e o sofrimento.

Pobre ciência, refém de um modelo que além de ser falso, ainda induz as pessoas a não terem esperança de viver melhor e sem conflitos, sem dor, nem morte, nem pranto... Eu leio esses livros sempre com meu senso crítico ligado (assim como qualquer outro livro, inclusive a Bíblia), vendo quão mal faz a ideia da evolução nas ciências de modo geral. A Geografia é uma das reféns dessa teoria que tem seu fundamento no materialismo filosófico... O cerne do grande erro. 

Eu poderia falar também de outras ideias derivadas ou que incorporam o darwinismo, como certas partes do marxismo ou marxianismo, por exemplo, mas fico por aqui, no momento. No artigo Socialismo cristão versus socialismo marxista já refleti um pouco sobre isso, anos atrás.

Este pequeno artigo não é uma crítica direta e isolada ao livro referido acima, mas uma reflexão geral sobre o paradigma que envolve quase todas as áreas da ciência moderna, o evolucionismo. O livro é apenas uma parte de um todo. Gostei muito de ter lido este livro e, claro, na prova do Mestrado não irei abordar essa crítica, pois não vem ao caso e porque certamente meu texto seria eliminado logo de início (contraditório para um espaço que diz respeitar e valorizar o livre pensamento).

Para mim, pelo que eu já estudei dos "dois lados da moeda", a geografia atual está assentada sobre um fundamento sem fundamento, o evolucionismo. É claro que eu sei que há outros pilares que sustentam a ciência geográfica atual, mas este é um dos poucos que, respeitosamente, não concordo e procuro demonstrar aqui no blog por que não concordo.

André Luiz Marques

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