terça-feira, 18 de novembro de 2014

Manifesto Público da Teoria do Design Inteligente


Manifesto público da Sociedade Brasileira do Design Inteligente – TDI-Brasil – sobre o ensino da Teoria da Evolução e da Teoria do Design Inteligente nas escolas e universidades públicas e privadas
A TDI-Brasil declara, como sua política educacional, não ser favorável, na atual conjuntura acadêmica, ao ensino da Teoria do Design Inteligente (TDI) nas escolas e universidades brasileiras públicas e privadas, como também nas confessionais.

Nossa posição se fundamenta na opinião atual da Academia, que ainda não acata em sua maioria a TDI e o seu ensino, posição essa que nós da TDI-Brasil, como acadêmicos, devemos acatar.

Outro fundamento de nossa posição contrária ao ensino da TDI nas escolas é a não existência, no quadro educacional atual, de professores capacitados para corretamente ensinar os postulados da TDI.

Entendemos, porém, que os alunos têm o direito constitucional de ser informados que há uma disputa já instalada na academia entre a teoria da evolução (TE) e a TDI quanto à melhor inferência científica sobre nossas origens. Inclusive há outras correntes acadêmicas, além da TDI, que hoje questionam a validade da TE oferecendo uma terceira via.

Quanto ao ensino da TE, a TDI-Brasil defende que este ensino seja feito, porém, de uma forma honesta e imparcial, tanto nos livros didáticos quanto na exposição dos professores em salas de aula. Defendemos que sejam eliminados exemplos fraudulentos ou equivocados atualmente presentes em livros didáticos, e que sejam expostas as deficiências graves que a TE apresenta, e que se agravam a cada dia frente às descobertas científicas mais recentes – o que hoje não ocorre.

Quanto ao criacionismo, na sua versão religiosa e filosófica, por causa de seus pressupostos filosóficos e teológicos, entendemos que deva ser ensinado e discutido, junto com as evidências científicas que porventura o corroborem, em aulas de Filosofia e Teologia, dando a estas disciplinas o seu devido valor no debate sobre as nossas origens.

Nota do blog Tubo de Ensaio, da Gazeta do Povo:
Chama a atenção, neste momento em que vemos a tentativa de colocar o criacionismo no currículo escolar, que o manifesto rejeita o ensino do DI nas escolas, invocando inclusive a posição minoritária dos seus defensores dentro do mundo acadêmico (posso estar enganado, mas nesse aspecto eles parecem se distanciar de seus colegas norte-americanos). Outro argumento, o de que haveria pouquíssimos professores em condições de ensinar o DI de forma correta, é também usado pelos criacionistas contrários à inclusão desta doutrina nas aulas.

Nota deste blog: Ainda que meio mal entendido por muitos, o Design Inteligente está ganhando importância na mídia nacional. Como diz o ditado, "falem bem ou mal, mas falem de mim". As pessoas estão se interessando mais e mais sobre o assunto e a controvérsia entre o naturalismo filosófico e o design inteligente vem ganhando corpo. Ponto para a TDI, ponto para a ciência, ponto para a democracia. Lembrando que o criacionismo se utiliza as evidências de design inteligente e de sua metodologia científica na defesa de que há um Deus criador. No caso da teoria da criação especial, o Deus revelado na Bíblia. Sobre a polêmica que o blog Tubo de Ensaio se refere na nota acima, leia uma nota que fiz sobre a minha opinião e a posição da Sociedade Criacionista Brasileira sobre o ensino do criacionismo nas escolas públicas do Paraná. [ALM]

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